Criada pela empreendedora Ana Zucato, a Noh se compromete a auxiliar diversas pessoas, afinal, ela existe para gerir finanças em grupo. No app, temos diversas contas compartilhadas, como consta de bares, aluguel, compras de supermercado, delivery de comida, entre outros.
Para isso, o Noh oferece uma carteira digital e cartões pré-pagos compartilhados pelos usuários, onde é possível definir cotas, ou seja, percentuais pré-estabelecidos para o pagamento de diferentes débitos.
O que é o PISP? Como influencia o Noh?
Criado em 2021 pelo Banco Central, o PISP permite a realização de pagamentos a pedido do cliente, num caminho inverso ao que é feito hoje. Na prática, ao invés de abrir algum app para acessar o Pix, ou fazer pagamentos via QR Code, o usuário pode somente autorizar um estabelecimento, loja virtual ou cartão virtual a descontar o valor devido da sua conta bancária.
Essa autorização é efetuada pelo usuário no app do seu banco e, caso tenha mais de uma conta bancária, poderá escolher de qual delas o dinheiro será recolhido. Em suma, imagine que você precise pagar por uma calça que comprou, mas, não quer abrir o app para fazer o pagamento via Pix. Assim, basta autorizar a loja a “puxar” o dinheiro da sua conta, com apenas um clique.
Dessa forma, a evolução do Pix tem por trás uma empresa atuando, a BTG Pactual. O Banco é responsável por operacionalizar essa funcionalidade, atuando como um terceiro na conexão entre a Noh e os diferentes bancos.
Por que a Noh quer investir no PISP? Evolução do Pix
Diferente do Pix, que exigiu dos bancos uma data limite para a adoção definitiva e obrigatória, o PISP segue sem definições em relação à adesão das instituições financeiras. Por isso, o Noh sai na frente da concorrência, afinal, mesmo sendo um risco imenso, é uma ferramenta atual e inovadora.
Para os responsáveis da Noh, se a iniciativa seguir o sucesso do Pix, sem dúvida, será um sucesso. No entanto, existem alguns problemas em relação à iniciativa, como a preocupação evolutiva do próprio projeto. Isso porque a ausência de data limite para a adoção do PISP pelas empresas pode atrasar o desenvolvimento do sistema, trazendo problemas às instituições que usarem esse recurso.
Sendo assim, o PISP trará aos usuários da Noh uma modalidade adicional para o abastecimento de suas carteiras digitais. Em suma, podemos dizer que a iniciativa visa ajudar a monetizar o sistema bancário brasilerio, além de ajudar a vida das pessoas nas transações financeiras cotidianas.
Neste sentido, a Noh já segue a tendência usada por outras fintechs e empresas do varejo. Isso porque, ao usar o PISP, a startup passa a integrar uma seleta lista de empresas pioneiras na adoção dessa ferramenta, como o Mercado Pago, pertencendo ao Mercado Livre.
Noh: uma empresa que visa a evolução financeira grupal
Lançada em março deste ano, a Noh vem apresentando números otimistas desde então. Após alguns meses de fases de testes, o app ganhou novas funcionalidades e, atualmente, já conta com mais de 30 mil usuários ativos.
Inicialmente, o app se limitava aos pagamentos compartilhados feitos por Pix e boleto. Em maio, foi lançado o cartão virtual, maior produto da startup e a grande fonte de monetização da empresa. Sendo assim, a plataforma acredita que este cartão é uma evolução do Pix.
Por fim, as redes sociais também ajudaram no sucesso do Noh, afinal, diversos vídeos virais no TikTok e Instagram aumentaram o alcance da Noh, principalmente entre os mais jovens. Atualmente, a empresa foca em potenciais clientes mais jovens, que sempre estão interessados em dividir contas e comandas.